Nossa equipe atua há mais de 15 anos na área de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, com ênfase em Cirurgia Ortognática, Disfunção da ATM e Apneia do Sono. A atuação acontece nos principais hospitais de São Paulo e em clínica particular, além disso, fazem parte da coordenação de cursos de CTMF e Harmonização Orofacial.
A cirurgia ortognática é um procedimento cirúrgico utilizado para corrigir alterações de crescimento dos maxilares, conhecidas como anomalias dentofaciais, as quais podem originar distúrbios da mordida, articulações e respiração, e também da estética facial. Esse procedimento é considerado estético-funcional pois é capaz de corrigir a harmonia facial e a função mastigatória.
As Deformidades dentofacias ocorrem quando há uma desarmonia anatômica e funcional entre os dentes e suas bases ósseas. Essas deformidades podem ser congênitas do esqueleto facial, do desenvolvimento inadequado dos ossos faciais ou por consequências de traumas craniofaciais. Elas podem ser tratadas tanto pelos dentes, com tratamentos ortodônticos, como através da cirurgia ortognática.
As deformidades dentofaciais apresentam dois tipos de classes principais que são: Micrognatismo ou Retrognatismo: Quando a mandíbula (parte inferior) é menor que a maxila (parte superior). Essa deformidade é classificada como Classe II.
Macrognatismo ou Prognatismo: Quando a mandíbula (parte inferior) é maior que a maxila (parte superior). Essa deformidade é classificada como Classe III.
As deformidades dentofaciais causam um desalinhamento na mordida, sobrecarregando um dos lados do rosto. Essa mordida errada causa instabilidades na mandíbula, provocando dores e estalos na ATM (articulação temporomandibular), dificuldades respiratórias, de abertura bucal e de deglutição, além de problemas de estética na face.
As fases do tratamento para a cirurgia ortognática são divididas em 3 etapas, que são elas:
1ª Fase: Preparo cirúrgico – Geralmente com duração de um ano à um ano e meio, nessa fase é feito o uso de aparelho ortodôntico fixo para alinhar os dentes e colocá-los na posição adequada para cirurgia.
2ª Fase: Cirurgia – A cirurgia ortognática é realizada, posteriormente aos exames pré-operatórios, consulta com o anestesista e exames radiográficos.
3ª fase: Pós-Operatório e Finalização Ortodôntica – Essa é a fase final do tratamento onde são feitos os ajustes finais com o aparelho ortodôntico e restauração nos dentes.
A Cirurgia Ortognática é realizada por um dentista com especialização em cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial, ou seja, por um cirurgião bucomaxilofacial.
A cirurgia ortognática é realizada em ambiente hospitalar sob anestesia geral.
A Cirurgia é realizada sob anestesia geral.
O tempo varia de um ano à um ano e meio. Nesse período o ortodontista irá alinhar e nivelar os dentes de acordo com a base óssea do paciente.
Normalmente o paciente fica por volta de 24h no hospital após a cirurgia.
A Cirurgia pode ser realizada após os 17-18 anos de idade, pois é quando termina o pico de maturação óssea do paciente.
Sim, o uso do aparelho ortodôntico antes da cirurgia é necessário para corrigir a posição dos dentes fazendo com que eles se encaixem melhor durante a cirurgia.
Após a cirurgia, o aparelho é mantido até o final do tratamento orto-cirúrgico para finalização e refinamento dos encaixes dentários na oclusão correta, consequentemente dando ao paciente uma nova aparência com maior simetria e harmonia facial.
A cirurgia é realizada em ambiente hospitalar, onde são feitos cortes por dentro da boca e dois pequenos cortes de 3 mm próximo a mandíbula na parte externa da boca (quase que imperceptíveis), e fraturas para posicionar os ossos na posição correta, que serão fixados com placas e parafusos de titânio.
As placas e parafusos utilizados na cirurgia ortognática são feitos de titânio, material biocompatível com nosso organismo, não causando nenhuma reação contrária. São raros os casos em que acabam tendo de removê-los por conta de alguma infecção ou afrouxamento dos parafusos. Nesses casos o procedimento é simples e pode ser feito no próprio consultório sob anestesia local.
Normalmente não há queixa de dor, até mesmo por conta das medicações indicadas. O desconforto muitas vezes relatado se dá por conta dos inchaços (edemas) que podem ocorrer nos primeiros dias, mas como nesses dias são recomendados repouso, acaba não sendo um problema.
Sim, esse processo é fundamental na recuperação de qualquer paciente. Com técnicas e exercícios especializados, o fisioterapeuta trabalha nas funções faciais e nos músculos afetados fazendo que eles se recuperem com mais rapidez ao normal.
As sessões de fisioterapia podem ser iniciadas após o terceiro dia de procedimento, iniciando com a drenagem de possíveis edemas e passando para as técnicas de fisioterapia para restabelecer as atividades motoras e sensoriais.
A cirurgia pode variar de 2 a 5 horas de duração, dependendo da complexidade de cada caso.
Na fase do pré-operatório o paciente deverá realizar exames padronizados como, exames de sangue, eletrocardiograma e em alguns casos radiografia do tórax, além de ser encaminhado para uma consulta pré-anestésica.
Nesse período prévio à cirurgia, também serão realizados o planejamento e a confecção da guia cirúrgica, o que permitirá que o paciente tenha uma noção de como ficará sua face após a cirurgia, além de proporcionar um resultado mais preciso e um tempo cirúrgico menor.
Sim, como qualquer cirurgia, porém os riscos são mínimos, por isso a importância de encontrar um profissional capacitado, criterioso e com experiências no procedimento para que você se sinta mais confortável e seguro.
O resultado final poderá ser obtido por volta do 6º mês após a cirurgia. Todo esse processo do pós-cirúrgico deve ser acompanhado pelo cirurgião-dentista. Nesse período é realizado a finalização ortodôntica, com os ajustes fino da mordida que geralmente duram de 3 a 6 meses, só após esse período será possível retirar o aparelho ortodôntico.
A Cirurgia Ortognática promove diversos benefícios tanto estéticos quanto funcionais ao paciente, entre eles estão, a correção das vias aéreas, alívio na mastigação e digestão, correção da articulação da fala, reestabelecimento da harmonia facial, melhora na qualidade de vida e autoestima.
O perfil Classe III são pacientes que possuem a arcada dentária inferior à frente da arcada dentária superior, apresentando um perfil de queixo para frente. Esse tipo de alteração pode ser causado por conta do pouco desenvolvimento da maxila, do excesso de crescimento da mandíbula ou, também, pela combinação destes dois fatores.
Pacientes com retrognatismo apresentam acumulo de tecidos moles (papada), problemas de ATM (articulação temporomandibular), ronco, apneia, problemas na mastigação e na respiração. Além disso, dificuldade na fala e perda precoce de dentes também são características comuns de pacientes com essa deformidade.
O Prognatismo Mandibular ou perfil facial classe III refere-se a uma anormalidade na mandíbula, ou seja, no maxilar inferior que se projeta para frente de forma inadequada, apresentando um perfil de queixo para frente ou queixo grande.
Essa anomalia acarreta alterações no encaixe dos dentes, prejudicando a respiração, a fala e a mastigação, além de causar uma desarmonia facial. Outra queixa que pacientes com prognatismo costumam relatar são ruídos articulares, dores de cabeça, ouvido e nos músculos.
O sorriso gengival é caracterizado pelo excesso de gengiva. Pacientes que ao sorrir expõem mais de 3 mm de gengiva apresentam uma desordem estética. Quando sorrimos o correto é que haja um equilíbrio harmônico entre .s dentes, a gengiva e o lábio
• Especialista em CTBMF pela Associação Brasileira de Ensino Odontológico
• Pós Graduado em Harmonização Orofaciais reconhecido pelo MEC
• Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da USP
• Doutorando em Ciências Biomédicas Instituto de Educação Superior Latinoamericano
• Coordenador do Curso de Especialização em CTBMF Funorte
• Coordenador do curso de Especialização em Harmonização OroFacial pela Funorte
• Coordenador e Buco Maxilo do serviço de Buco Maxilo Hospital Bartira
• Coordenador e Buco Maxilo do serviço de Buco Maxilo Hospital Ipiranga – Arujá
• Buco Maxilo do Hospital Cruz Vermelha
• Diretor do Instituto Naddi e Sevilha de ensino e pesquisa
• Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo Facial
• Membro da Associação Latino Americana de Cirurgia Buco Maxilo facial
• Membro da International Association of oral and maxillofacial surgery
• Autor de capítulos de livros de Anatomia e Cirurgia Buco Maxilo facial
• Especialista em CTBMF pela Faculdade de Ciências de Guarulhos
• Especialista em Implantodontia pela Universidade Bandeirante
• Mestre em Disfunção e dor orofacial pela Faculdade São Leopoldo Mandic
• Doutorando em Ciências Biomédicas Instituto de Educação Superior Latinoamericano
• Coordenador do Curso de Especialização em CTBMF Funorte
• Coordenador do curso de Especialização em Harmonização OroFacial pela Funorte
• Coordenador e Buco Maxilo do serviço de Buco Maxilo Hospital Bartira
• Coordenador e Buco Maxilo do serviço de Buco Maxilo Hospital Ipiranga – Arujá
• Buco Maxilo do Hospital Cruz Vermelha
• Diretor do Instituto Naddi e Sevilha de ensino e pesquisa
• Membro Titular do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo Facial
• Membro da Associação Latino Americana de Cirurgia Buco Maxilo facial
• Membro da International Association of oral and maxillofacial surgery
• Autor de capítulos de livros de Anatomia e Cirurgia Buco Maxilo facial
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